O isolamento social levou as pessoas a inúmeras reflexões. Uma delas é a valorização da casa como espaço no qual as pessoas podem circular, ter seu pomar, sua churrasqueira, seu cachorro. “Para isso, a matéria-prima é o lote. O desejo de comprar lote para a construção de uma nova casa se ampliou por todo o Brasil e em todas as faixas de poder aquisitivo. E, além de tudo, ficou ressaltada aos olhos do público, mais uma vez, a capacidade do imóvel como investimento seguro e rentável”, ressalta Luiz Carlos Ramos, assessor de Comunicação da AELO (Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano).
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) surge como a de maior número de lançamentos de loteamentos no Estado de São Paulo. “Campinas, além de ser o terceiro município mais populoso do Estado de São Paulo (atrás apenas da Capital e de Guarulhos), é um polo industrial, comercial, cultural, educacional e de alta tecnologia, além de ficar na intersecção de três modernas rodovias. A Região Metropolitana de Campinas, na qual estão cidades de boa qualidade de vida, como Indaiatuba, Jaguariúna, Paulínia, Hortolândia, Valinhos e Vinhedo, é uma das mais desenvolvidas do Brasil e, assim, sempre carece de novos loteamentos”, argumenta Ramos.
Os resultados da pesquisa da Brain, apresentados no ano passado pela Brain na Convenção Secovi, confirmam o movimento expressivo da região, tanto em lançamentos quanto em vendas. “E essas perspectivas são mantidas, de acordo com o presidente da AELO, dr. Caio Portugal, e o diretor da Brain, Fábio Tadeu Araújo. Por sinal, Fábio vem aconselhando os empreendedores a lançar novos loteamentos, pois existe demanda. Os estoques estão caindo, tanto na região de Campinas quanto em outras”, conclui Ramos.
A AELO conta com quase mil empresas associadas, em mais de 100 municípios de 19 Estados. Essas empresas, de acordo com a associação, devem não só priorizar a qualidade como também seguir as leis e normas que regem a atividade de parcelamento do solo. A FTA é associada à AELO e ao Secovi.